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domingo, 20 de março de 2016

Um passeio por Pompeia - Itália

Podemos conhecer na última aula de língua portuguesa um pouco da cultura italiana e seus pontos turísticos. Um dos assuntos que despertou mais curiosidade na turma foi a história da erupção do vulcão Vesúvio, no ano de 79 d.C., que resultou em uma grande tragédia que atingiu as cidades de Herculano e Pompeia.

Vejamos abaixo uma reportagem extraída do site UOL, que conta um pouco dessa história.

Esqueletos petrificados dão ar sinistro a passeio por Pompeia, na Itália
O sítio arqueológico de Pompeia é um dos únicos locais no mundo capazes de levar os visitantes de volta a uma verdadeira cidade romana. O lugar permanece em excepcional estado de conservação por ter sido soterrado por uma chuva de cinzas – e não pela lava - que cobriu em seis metros de altura a cidade durante a erupção do vulcão Vesúvio, em 79 d.C. Outras cidades vizinhas atingidas foram Herculano (outro excelente e bem preservado sítio arqueológico – vale a visita, se houver tempo), Oplontis, Stabia e Boscoreale.



Quando desapareceu debaixo das cinzas, Pompeia tinha cerca de 20 mil habitantes e era produtora de vinho e azeite. A erupção começou por volta das 10 horas da manhã do dia 24 de agosto e durou o suficiente para cobrir a cidade e matar boa parte de seus moradores soterrados ou asfixiados pela fumaça tóxica.



Oculta durante 1.600 anos, a cidade foi redescoberta por um agricultor que, ao trabalhar na região, localizou um muro da cidade, no final do século 18. Nos dois séculos seguintes, a cidade foi escavada por arqueólogos. Casas, prédios públicos, aquedutos (sistema de condução de água), teatros, termas, lojas e outras construções foram encontrados. Os arqueólogos acharam também objetos e afrescos que revelaram importantes aspectos do cotidiano de uma cidade típica do Império Romano.


Além disso, muitos esqueletos petrificados, em posição de proteção, foram encontrados nas escavações.  Isso porque a chuva de cinza fina que cobriu o local aderiu às formas dos corpos e roupas das vítimas, preservando o momento em que morreram. Com uma técnica que utiliza gesso, desenvolvida por Giuseppe Fiorelli, diretor de escavações entre 1860 e 1875, foi possível mantê-los intactos, como foram encontrados pelos pesquisadores, até os dias de hoje.

Atualmente, Pompeia, que desde 1997 é Patrimônio da Humanidade, corre o risco de ser rebaixada à lista de Patrimônio Mundial em Perigo. Segundo o último relatório da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), a situação no local é preocupante e inclui infiltrações, afrescos e mosaicos expostos à luz e pouca vigilância.

Isso levou a entidade a exigir a apresentação de um projeto de restauração e conservação, que deve ser analisado ainda em 2014. A nós, resta torcer para que a cidade não desapareça mais uma vez.

O jardim dos mortos: Neste extenso espaço, onde atualmente há um vinhedo, se encontram os corpos de algumas das vítimas da erupção de 79 d.C. Os formatos de seus corpos e rostos no momento da morte foram preservados por uma técnica com gesso desenvolvida por Giuseppe Fiorelli, diretor de escavações de Pompeia entre 1860 e 1875. No sítio arqueológico, mais corpos podem ser vistos nas Termas de Stabia e nos Celeiros do Forúm (eventualmente) e, em Nápoles, no Museu Arqueológico Nacional.









Fonte:http://viagem.uol.com.br/guia/italia/pompeia/roteiros/esqueletos-petrificados-dao-ar-sinistro-a-passeio-por-pompeia-na-italia/index.htm

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